Ás vezes nem sei porque uso estas palavras e deixo que elas deslizem no papel,
Se calhar devia somente ficara a comtempla-las na minha cabeça e esperar que se esgotassem de tanto andar sem nunca sair, mas sem sitio para ficar...
Canto ao vento uma canção de embalar e peço que se deixe adormecer em meus braços... A minha voz conduz-me a reinos que já visitei, que nunca vi, mas toquei com todas as vezes em que a chuva bateu na minha janela e a deixei ficar...
Hoje caminho por trilhos que o sono reza para não largar, entre estrelas outrora cadentes, que perpetuam o seu rasto na poeira dos dias...
E eles passam, todavia quem passa sou eu, entre as linhas da pauta das palavras que trilho plenas de sons e envolta em nevoeiro, que transfiguro, em palavras, que podem sorrir, que podem chorar, que podem correr e gritar, explodir em alegria ou deixar-se levar...
Filos (Words and photo)
2 Comments:
Usas estas palavras para que assim quem te gosta te tenha mais perto, e elas, sim... têm um sitio onde ficar... ficam em mim e em quem assim te lê sentindo-te.
E, ainda bem que cantas ao vento... talvez ele retribua e assim oiças as palavras que tantas vezes o segredo do longe *
:)
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