Friday, September 29, 2006




Sweet days come to me,
Rest in my arms and pray
Revolving nights coming soon
And I can’t send them away…

Filos
(Words and photo)

Wednesday, September 27, 2006

Há sempre fragmentos que se perdem de ti
Dizem palavras que não escolho,
Mas se soltam de meus dedos
Que me conduzem a ti

Pedaços que perdeste e eu apanho
Sons que vejo sem te dizer,
Expressões que já não tens
Que roubei para mim

Linhas que te traçam
Que de perfil me espreitam
Que adivinho em ti
Que me fazem crer: vale a pena voar...

Filos

Tuesday, September 26, 2006

Tropeçando nas folhas que caem,
Sigo um caminho de fé..
Seguindo as gotas que passam
Corro nos seus intervalos..

Deixo me ir, sorrindo
De braços abertos pra vida
Atrás do amanhã
Cantando a despedida...

Filos

Friday, September 22, 2006



Antes que o tempo passe e deixe as palavras secarem ao vento,

Escrevo para te dizer que podes ser maior,
podes até tocar o sol e achar linda a lua que se esconde no mais profundo do teu ser.

Escrevo para que saibas que acreditar persegue-me e contagia as letras que toco,

Escrevo para partilhar um sorriso, cada alegria

Escrevo para agradecer cada dia, com mais no amanhã...

Filos

Wednesday, September 20, 2006

É tempo de dizer saudade
É tempo de gritar bem alto
Junto ao teu ouvido
P’ra te ouvir respirar

É tempo de me perder
De me deixar embalar em teu colo
Repousando cada minuto
Saboreando cada instante

É tempo de te encontrar
Render-me à noite negra
Esperando o clarear do céu
Aquele que também é teu...

Filos

Sunday, September 17, 2006



As palavras estão perdidas
Foram roubadas pela solidão
As vozes foram esquecidas,
As promessas foram em vão...

Magia de outrora
Passeios vividos
Sombras do agora
Olhares enternecidos

Falo pra ti assim,
Sei que me percebes
Sei que me escutas
Que me deixas adormecer...

Como sabes que me embalas
E que em ti repouso,
que me inebrio e perco
mas que regresso sempre a ti..

Filos

Wednesday, September 13, 2006



Teardrop oh sweet and kind teardrop
Falling from sky you are…
Teardrop, teardrop
Don’t fall from my eyes

Tears of joy
Tears of wisdom
Tears of sadness
Tears of hope

Falling star
breaking sky
Bleeding deep
Feeding life

Teardrop, teardrop
Falling into your eyes…

Filos

Sunday, September 10, 2006

Chamo por ti,
Deixo que a minha voz grite
E meus pés mergulhem

Hoje voltei,
Cheguei de novo aqui
E de ti o silencio

Peço que regresses
Onde te possa alcançar
Onde a minha mão te abrigue

Chama por mim,
Descansa no meu ombro,
Tens aqui a tua raiz...

Filos

Friday, September 08, 2006



A música da noite embala minhas palavras
A lua guia o seu percurso
Melancólico nevoeiro
Envolve meus olhos negros
Espelho de saudades
Reflexo de dias do devir
Doce água nas faces salgadas
De um grito pleno de azul
Azul de céu, azul de mar
Prateado a ondular
Provas do divino
Esquecidas por apagar
Lembrando grãos infiltrados
Expulsos do seu lugar...

Filos

Tuesday, September 05, 2006

Silêncio nas cordas de um violino,
Que ouço sem tocar,
Que transforma em desejo,
A vontade de ficar...

Sons que percorrem os dias que passam
Sons que levo comigo na partida,
Imagens a negro pintadas,
Numa luz plena de vida...

Vontade de ir mais além,
De te ver e continuar,
Vontade de correr,
Desejo de te chamar...

Filos

Monday, September 04, 2006

É preciso acreditar,
É preciso deixar as palavras gritar,
È preciso sorrir a um olá,
É preciso um elogio sincero...

É preciso acreditar
É preciso sentir esperança,
Ter fé no amanhã,
E sorrir, sorrir livremente

É preciso acreditar
Responder-te a verdade
Saltar para um abraço,
Sem medo de cair no chão

É preciso acreditar
Aprender com a saudade,
É preciso acreditar
Pra amar, amar, amar...

Filos

Sunday, September 03, 2006

Cálidas e límpidas promessas,
Rostos sossegados pelo vento
Mãos entrelaçadas caminhando
Ar que transfigura suspiros...
Doces olhares repetidos,
Entre beijos e caricias encontrados...
Laços criados em abraços,
Entre momentos fugidios

Acordo para ti agora
Neste dia em que vejo o rio
Em que nas suas águas me sossego
E transfiguro teu rosto...

Filos

Friday, September 01, 2006

Quando chamei por ti nada ouvi de volta,
Quando olhei para trás já não estavas,
Mas ainda tua voz ecoava na brisa
O teu perfume gritava no ar...

Sonhos que a realidade prolonga,
Sonhos que julguei sonhar,
Afinal quando estavas era real,
Não vi?
Continuas cá?
Voltas-te?

Agora já te posso ver,
Já consigo olhar...
Agora consigo ficar para ti,
Não ouves?

Não...

Pois a realidade sonho se tornou...
E de ti, nem sombras da tua voz...

Filos