Tuesday, August 29, 2006



Encontro em ti os porquês de me deixar embalar
pelas tuas palavras,

Olha!
Vê o que encontrei perdida na tua face,
Olha de novo...
Não vês?

É a lagrima que caiu no nosso abraço,
Que entre chuva e vento, parou aqui,
Esta foi a tua lágrima,
Este foi um soluço por ti...

Mas toquei-lhe e sequei o teu rosto,
E tu sorris-te
E eu adormeci nesse sorriso...

Filos

Monday, August 28, 2006

Inebria-me essa cor...

Tocam-me os teus olhos,
Em gestos sinceros

Luzes amenas do crepúsculo,
Com sombras que nelas bailam...

Rumos traçados com régua e esquadro
Falam de um futuro incerto,
Aqui,
Sob este céu laranja, vermelho sangue...


Filos

Tuesday, August 22, 2006

E hei-las de novo agora que a noite volta a cair...
As memórias que regressam sem aviso...
As memórias que teimamos em colocar bem longe,
Mas que vêm e entram sem pedir...

Memórias de ti

Memória de dias cinzentos que passaram,
Da lua que trouxeste para os meus pés...
Do escuro que deixas-te com luz
Luz de luar profundo

Memórias de mim

Tudo o que quis ver contigo, sentir contigo,
Fazer-te viver comigo,
Partilhar-mos os dois...

Memórias de nós...

Que memórias,
De um tempo que nem se atreveu a entrar?

Filos

Saturday, August 19, 2006

Doces sonhos do oriente que sou para ti...
Doces memórias das noites envoltas em véus,
Doce sedução que prende e revolve almas,
Doce amanhã,
Oh! manhã de praias calmas...

Nevoeiro que preenche o vazio dos dias,
Sem ver, caminho para ti,
Sem que o dia diga que lhe pertences,
Ou que a noite te encubra...

Navego no tapete dos teus sonhos
E lembro,
Recordo quando navegava contigo,
Mas é bom abrir os braços e gritar,
Suspirando cânticos de doce liberdade...

Filos

Friday, August 18, 2006


A second to take,
A way to decide,
A way to bring life back in my eyes…

Days to share,
Wisdom to prove,
Broken Rules,
Give us life…

one more second to live…

And second after second,
Hours become days,
Years pass us by,
Find me the reason why…

Filos

Thursday, August 17, 2006

Cantos de outrora revelam sentimentos esquecidos,
Trovas do futuro procuram quem as escute,
e cante
e consiga dança-las sob o som da lua e de premonições inconstantes...

Palavras ditas sob o signo da verdade,
São agora gritos de saudade,
Imposições da falsidade,
Suspiros de sentir...

Agora dança...

Deixa-te dançar com a solidão...

Filos

Wednesday, August 16, 2006

Hoje não há lua lá fora...
Nem estrelas povoam o céu...
Mas consigo ouvir a lua nos sons da noite,
Consigo sentir a luz da noite na palma das memórias..
Pela frente tenho a recordação do dia que perdi,

No dia em que me perdeste,
No dia em que prometi partir...
No dia em que te deixei partir,
Agarrada à certeza do melhor,

Queria prender-te em doces aromas subtis,
Guardá-los num frasco perto de mim...
Não consegui...

Novos perfumes vieram,
E o cheiro de terra molhada deixou de estar ali..

Nunca mais o pude tocar...

Aquele aroma que enebriava os sentidos...

Não mais o vi...
Não mais o senti...
Pois do tinha trancado,
Afinal nada permaneceu de ti...

Filos

Friday, August 11, 2006


E eis-me denovo no mundo que julgava já ter fugido de mim...
São as palavras que povoam este reino,
Quem sabe encantado...
Aqui não há cavaleiros,
Musas perpetuam dias cinzentos,
Os dias menos bons ou apenas perdidos no meios dos teus dias...
Onde sentimentos vagueiam sem par,
Onde a essência se transfigura no vazio de uma certeza não encontrada...
Solitária...
Votada às luas reflectidas

Filos

Friday, August 04, 2006

São palavras que me inspiram
Que me levam mais longe
Quase à porta do infinito,
E quase que posso entrar...
Mas o jardins das flores é tão mais belo
Do que o sonho que está atrás...
Porque o aroma do teu perfume
Me seduz à exaustão
E me deixa a navegar em cada pétala
E em cada asa consigo ver a casa
Que outrora quis,
mas que agora já não o é..

Filos